segunda-feira, 23 de junho de 2014

Deusa Juno

Deusa Juno

Na mitologia romana, Juno é a esposa de Júpiter e rainha dos deuses. É representada pelo pavão, sua ave favorita. Íris era sua servente e mensageira. Sua equivalente na mitologia grega é Hera. O sexto mês do ano, junho tem esse nome em sua homenagem.

Em sua origem e na tradição romana, incorpora o ciclo lunar. É filha de Saturno e Ops, e irmã e esposa de Júpiter, com quem teve dois filhos, Marte e Vulcano e uma filha Ilitía. Juno foi a maior divindade da religião romana e ostentou um grande número de epítetos significativos e nomes e títulos variados que representavam diversos aspectos e papéis da deusa. De acordo com seu papel central como deusa do matrimônio, recebia os seguintes títulos: Interduca “a que leva a noiva ao matrimônio”; Domiduca “a que leva a noiva ao seu novo lar” e Cinxia “a que perde o cinturão da noiva”. Também foi chamada Regina (“a rainha”); Moneta (a protetora das riquezas do Império Romano); Lucina (“a que traz os filhos à luz”) e Lucetia (“a que traz luz”), quando ajudava nos partos; Pomona (“da fruta”), Pronuba (“dama de honra”), Ossipagina (“a que fortalece os ossos”). De uma maneira geral Juno era a protetora das mulheres.
Toda mulher tinha sua Juno, verdadeiro dom divino que personificava sua feminilidade e a protegia. A absorção romana do mito grego reforçou as características primitivas de Juno com outras de Hera, estendendo seu domínio do nascimento ao matrimônio promovendo-a ao papel de esposa de Júpiter e rainha dos deuses

"O asteróide Juno simboliza o princípio de relacionamento e da parceria equilibrada e harmoniosa, sendo associado com os signos de Libra e de Escorpião, definindo a aspiração para a união perfeita e os sofrimentos e complexos psicológicos oriundos da não realização. Ele descreve os jogos de poder, as manipulações, repressões, projeções, decepções, medos e conflitos encontrados nos relacionamentos desiguais e desajustados e indica as soluções para a sua transmutação e cura.
Deusa Hera
Para as mulheres que buscam resgatar os verdadeiros valores e conceitos da tradição da Deusa é imprescindível descartar a visão patriarcal de Hera como uma deusa vulnerável e dependente e a honrar como protetora e defensora, que cuida dos seus direitos, favorecendo e atraindo relacionamentos justos, leais e de honesta parceria. Precisamos transformar o arquétipo distorcido da Hera como esposa infeliz e dependente enraizado no nosso inconsciente, na cultura, literatura e ordem social vigente. Resgatar a Hera arcaica que vive em nós - simultaneamente com a sua imagem negativa mais recente – significa ver Hera como um incentivo para que amemos mais a nós mesmas, buscando nosso aprimoramento individual, cuidando dos nossos corpos, mentes, corações e limites.
Devemos ter a coragem de exigir um relacionamento equitativo, harmonioso, honesto e equilibrado, vivendo com integridade, lealdade e respeito, sem nos deixar limitar ou prender por medos, co-dependências e concessões. Pede-se à Hera a benção para um casamento sagrado, uma união alquímica que una as almas e não somente corpos, corações ou interesses, em busca da fusão com o divino amor, que tudo permeia e que existe em todos e no todo". ( Mirella Faur)
                                                                                                  Arlete Souza



Nenhum comentário:

Postar um comentário